
Uma força-tarefa contra o Aedes aegypti tem mostrado resultados expressivos em Várzea Grande. A operação com carros de fumacê, iniciada em 14 de abril, percorreu 49 bairros da cidade e já contribuiu para a redução de 68% nos casos de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O último ciclo da ação foi concluído no dia 26 de abril.
A medida segue orientação do Ministério da Saúde, com apoio do governo de Mato Grosso, que disponibilizou quatro veículos de pulverização. Ao todo, foram três ciclos consecutivos, com uma semana de duração cada, mesmo sob condições climáticas desfavoráveis como chuvas e ventos. As equipes cobriram mais de dois mil quarteirões, atingindo aproximadamente 67 mil imóveis nos pontos com maior risco de infestação.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade chegou a registrar 690 casos no pico do surto. Com o avanço das ações, esse número caiu para 221, refletindo o impacto positivo da mobilização.
“O fumacê é uma ferramenta importante, mas precisa estar aliada a outras estratégias, como a eliminação dos focos do mosquito. Atuamos de forma técnica e priorizamos os bairros mais críticos”, afirmou José Carlos Valadares, superintendente de Vigilância em Saúde.
Moradores como Cidinha do Carmo, do bairro São Mateus, sentiram na pele os efeitos da chikungunya. “Três pessoas da minha família ficaram doentes. Foi terrível. Com o fumacê, a gente sente que está sendo feito algo para evitar novos casos”, relatou.
Além da pulverização, a prefeitura mobilizou 92 agentes de endemias, que continuam trabalhando até o dia 14 de maio, visitando casas para eliminar criadouros. Aos sábados, as ações se intensificam em escolas, unidades de saúde e estabelecimentos comerciais com foco na Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) — técnica voltada para áreas com alta concentração de casos.
A secretária municipal de Saúde, Deisi Bocalon, destacou que, mesmo com a queda nos números, o alerta continua:
“Estamos no período chuvoso, quando o risco aumenta. O combate ao mosquito é dever de todos. A prefeitura está fazendo a parte dela, mas a colaboração dos moradores é essencial para mantermos os bons resultados.”
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