
O clima favorável, a ampliação da área plantada, maior investimento tecnológico e estímulo por políticas públicas devem levar o Brasil a uma safra recorde de grãos. A avaliação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 10º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25. Nesse cenário, Mato Grosso – maior produtor nacional de grãos e fibra pelo 14º seguido – deve contabilizar um ciclo mais que histórico, chegando a 107,67 milhões de toneladas (t).
Se as estimativas se concretizarem ao final da colheita da segunda safra – de milho e algodão – no estado, haverá um crescimento anual de 15,5%, acima da evolução brasileira, prevista e 14,2%. No ano passado, Mato Grosso colheu 93,19 milhões t e na projeção do mês passado, a Conab apontava uma safra de 104,82 milhões t, uma adição de mais de 2,85 milhões t entre um levantamento e outro.
Mais uma vez, a pujança mato-grossense está fundamentada na produção de soja. Na safra 2024/25, a projeção é de mais de 50,58 milhões t, volume quase 29% superior ao contabilizado na safra passada: 39,34 milhões t.
O milho segunda safra – o milho safrinha – deve apontar evolução anual de 6,5%, com a oferta passando de 48,20 milhões t para 51,18 milhões t. Para o algodão, o crescimento previsto em relação à safra passada é de 3,5%, passando de 2,65 milhões t para 2,74 milhões t.
NACIONAL – A produção brasileira para a safra é estimada em 339,6 milhões t, um volume que representa aumento de 14,2% em relação à colheita do ciclo anterior. A área cultivada no país totaliza 81,8 milhões de hectares, crescimento de 2,3% na comparação anual. E, segundo a Conab, embora o plantio das culturas de inverno – como trigo e aveia – tenha sido prejudicado por excesso de chuvas na Região Sul, os demais cultivos avançam satisfatoriamente nas diversas etapas do ciclo.
Com produtividade média recorde, a soja deve alcançar produção de 169,5 milhões t, avanço de 14,7% em relação à safra passada. O milho, somando as três safras, tem produção prevista de 132 milhões de toneladas, um crescimento de 14,3%.
Para o algodão, a produção prevista é de 3,9 milhões t de pluma. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada.
O arroz, com colheita encerrada, apresenta recuperação e deve alcançar 12,3 milhões t, alta de 16,5%. O aumento na área semeada e o bom desempenho climático, sobretudo no Rio Grande do Sul, explicam o resultado, informou a Conab.
No caso do feijão, a produção total estimada é de 3,15 milhões t, 1,3% inferior ao ciclo anterior, “mas com bom desempenho na primeira safra”, que cresceu 12,8%.
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