
Mato Grosso acende o sinal de alerta na saúde pública. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam que o estado liderou o ranking nacional de detecção de hanseníase entre janeiro e novembro de 2023, com 3.927 casos registrados.
Em resposta a esse cenário preocupante, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) instalou uma Frente Parlamentar de Atenção à Hanseníase, para definir as estratégias de combate à doença.
A hanseníase é uma doença transmissível que afeta principalmente a pele, mucosas e nervos, podendo causar perda de sensibilidade. Diante dos números alarmantes — o estado é o que tem o maior índice da doença no Centro-Oeste e o primeiro no Brasil em detecção —, a Frente Parlamentar busca uma ação conjunta e integrada.
Ações propostas
O debate na ALMT, que reuniu representantes de diversas instituições, focou em ações imediatas para enfrentar a doença:
Publicidade e conscientização: Campanhas informativas serão prioridade para orientar a população sobre a hanseníase, seus sintomas e, principalmente, a cura.
Capacitação de profissionais de Saúde: Investimento na qualificação de equipes médicas e de enfermagem para um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Enfrentamento para a cura: Medidas para garantir que a população de Mato Grosso tenha acesso ao tratamento completo, visando a cura dos pacientes.
Contenção futura da doença: Estratégias de longo prazo para controlar a transmissão e erradicar a hanseníase no estado.
Um dos pilares da Frente Parlamentar, instalada em 24 de abril, é o combate à discriminação. Ingridh Farina da Silva, fisioterapeuta da área técnica de saúde da Vigilância Sanitária, enfatizou que "tem discriminação sim. O estigma da hanseníase, algo que a gente quer combater, tem cura".
Ela explicou que a hanseníase é causada por um bacilo presente no ambiente, mas que apenas cerca de 10% da população desenvolve a doença, pois 90% possui imunidade.
A Frente Parlamentar de Atenção à Hanseníase é composta pelos deputados Dr. João (MDB), Dr. Eugênio (PSB), Lúdio Cabral (PT), Paulo Araújo (PP) e Sebastião Rezende (União).
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