ECONOMIA

Cesta Básica chega a R$ 850 e quebra mais um recorde de preços na Capital

Por Da Redação Fecomércio MT
Publicado em 13-06-2025 às 11:04hrs
Questões climáticas, ora seca, ora frio, estão sustentando tomate, batata e leite em patamares elevados. Itens que seguem corroendo o orçamento dos cuiabanos
Cesta Básica chega a R$ 850 e quebra mais um recorde de preços na Capital

A cesta básica cuiabana segue tendência de alta no mês de junho e bateu mais um recorde. A segunda semana do mês registrou o maior patamar já apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), com um custo médio de R$ 850,18, abocanhando mais de 55% do salário mínimo.

A variação, em relação à semana anterior foi de 0,40%, elevando, inclusive, em 5,36% a diferença em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o mantimento era apurado em R$ 806,93.

Após a forte alta observada na semana passada, de 30,42%, o tomate continua impactando o aumento do preço da cesta. Desta vez, o fruto apresentou elevação de 3,11%, atingindo R$ 9,95/kg na média. Conforme análise do IPF-MT, a onda de frio que vem atingindo regiões produtoras impacta na maturação do fruto, reduzindo a quantidade ofertada e aumentando, consequentemente, o seu preço no período.

A batata também voltou a registrar aumento, de 3% em relação à semana anterior, com um custo médio de R$ 6,07/kg. Apesar de os produtores constatarem bom ritmo na colheita da safra atual, o alto volume de chuvas nas principais regiões produtoras tem dificultado o trabalho no campo. Com isso, observou-se uma redução da quantidade ofertada, o que justifica o tímido acréscimo verificado na semana.

Também foi registrado aumento no preço do leite, após duas semanas de variação negativa. A alta observada foi de 2,21%, elevando o custo do item a R$ 7,29 o litro, na média. Questões climáticas, como a seca, afetaram diretamente os custos de produção, devido ao aumento nos cuidados com o gado e no preço da energia. Aliado a isso, o crescimento da indústria láctea aumentou a demanda pelo produto para a fabricação de novos derivados — fatores que podem ter contribuído para o recente aumento.

“O clima segue sendo a principal preocupação dos produtores, gerando aumentos nos custos dos produtos presentes na cesta. Com certeza, o elevado custo do mantimento já impacta diretamente a dieta dos cidadãos, que se veem obrigados a diminuir o consumo de itens considerados essenciais”, alerta o IPF/MT.

 

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